Eu não vou fazer somente uma resenha, quero expressar principalmente o que senti lendo o livro!
Theresa está machucada, a três anos seu casamento acabou, seu marido a traiu, não é como se ela não quissesse se recuperar, é como se não pudesse. Garret é um jovem viuvo solitário, ainda ama a sua falecida esposa, Catherine, a qual escreve cartas e as joga ao oceano, na esperança de que de elas se encaminhem até a Europa, para que assim o sonho que ele não conseguiu realizar enquanto Catherine estava viva, ocorra agora.
Theresa passa as férias em Cap Code, enquanto faz a sua corrida matinal, encontra uma garrafa com uma mensagem dentro, e à partir deste momento dois corações quebrados voltam a juntar os seus pedaços.
As palavras que nunca te direi significa todas aquelas que um dia Garret quis dizer, quando estava solitário e a dor era tão grande ele escrevia para Catherine... Significa tudo aquilo que ele quer ter com Theresa, significa o seu futuro... Significa os seus sonhos, a sua ânsia...Os seus desejos...Um corção dilacerado, uma pessoa com medo, medo de encontrar novamente a felicidade, mas, principalmente o medo de perder...
É triste saber que a vida termina assim. O livro me lembrou de tudo aquilo que já tive e, principalmente, daquilo que tive medo de ter. Sou daquelas pessoas que preferem se arrepender do que fizerem e não deixaram de fazer. Mas e quando você tem que fazer escolhas, e se as escolhas que você julgue certa são somente aquelas que são mais fáceis?! A vida é bela, mais e o Amor?! Ele não tem que ser perfeito, as vezes é bem mais fácil, sofrer, se agarrar em lembranças, lembrar de alguém que não vai mais estar com você, do que levantar a cabeça e seguir com a vida. Ninguém disse que seria fácil, mas será que não existe nada melhor para a gente, alguém que te complete, por que sim, eu acredito que pessoas passem a vida inteira apaixonadas.
Jeb Blake, já sabe o que diversas escolhas erradas, o medo de tentar, de seguir em frente, de lembrar e somente sorrir, sem sofrer, faz com uma pessoa, a deixa velha e sozinha. Ele é o pai de Garret, a pessoa que o faz enxergar além, além daquilo que ele tenta se convercer do que está acontecendo.
O título simplesmente se encaixa em tudo, todass as cartas de Garret, o porque de suas escolhas serem deste jeito. Todo o medo que os dois sentem a tomarem decisões, e se ela tivesse ficado, e se ele tivesse ido atrás dela antes, como seria?!!!
São os vários "se" que dizemos durante a vida, que imaginamos, todas aqueles sonhos que o medo de tentar faz com que não os realizamos....
O livro é sim fantástico, primeiro do autor que eu leio, e não, o fim não me decepcionou, eu simplesmente me deixei levar, pela maré no oceano em um barco de velejar, e até agora eu sinto a brisa gostosa do que realmente importa, porque nunca é tarde demais para pedir perdão e, principalmente para amar.